As mulheres vão detestar aquilo que vou dizer, apesar de ser altamente óbvio.
Percebe-se que há algo de muito errado na maneira contemporânea de viver, quando contamos uma década de fertilidade e prevemos que essa condição, em inactividade infrutífera, se prolongue por mais uma década - certamente absurda e com picos de frustração, sem explicação aparente - por força das obrigações e solicitações em redor. Há algo de muito distorcido nesta arquitectura de prioridades e numa certa supressão de instintos fundamentais. Estes becos sem saída, com expectativas e compromissos impostos à mulher, vão custar caro no futuro. Só as cobardes ou orgulhosas não admitirão o conflito que lhes impera no pensamento.