Quando aparece alguém a dizer que o nosso problema é a falta de uma “democracia madura”, associo a tomates. Aquele tomatinho maduro e mole, esborrachado sob o sol ardente nas planícies áridas do Ribatejo. Pisadinho e a gotejar com moscas e carreirinhos de formigas à volta. Eu pensava que já tínhamos uma democracia madura.