sábado, 28 de agosto de 2010
But please tell me who I am, who I am
Para que me fique bem claro e ninguém entenda
Acho insuficiente, pouco, nada, resquícios de tempo sumido.
Passa a sufocante, indescritível, um querer intransponível, inconfessável por previsível descrédito a receber, incipiente compreensão e negligente partilha…
Fora mal revelada, inacabada, uma desonestidade despretensiosa, verdade abatida, fugaz, perdida.
Ficara o insondável vazio no espaço, o perpétuo conforto ficcionado na sucessão das desistências. Maquinação cerebral devastadora. Intromissão orgânica subsistente, omnipresença ilegal, receptividade ao auto-engano que lhe furta a alma.
Não haverá regresso ao sítio certo que lhe fugiu. Culpa de quem o ergueu? Efémero vislumbre, mal de quem o perdeu. Não há retoma à rota dos não anunciados. Intempérie dos cerrados punhos e grilhões que incomodam como o não ver nada novo perante a face insaciada.
Ainda que incomodem, persistem. Os omitidos e acelerados mitos da mente. Um cárcere imaginário e regenerador de memórias venturosas, poucas, de recalcamentos tormentosos, muitos. A dose compensatória da imaginação, aliada à confissão consecutiva e exaustiva dos fracassos. Lamentável idealidade que repercute no devaneio de gueto. A repetida melodia que ecoa sozinha, sublimemente composta, e perfaz todo o resto que faltou, numa compensação incompleta mas árdua de sol a sol.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
The Go-Betweens - Finding you
Don't know where I'm going
Don't know where it's flowing
But I know it's finding you
But then the lightning finds us
Burns away our kindness
We can't find a place to hide
Come the rainy season
Surrender to our treasons
Can we even find our tears?
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Para os Tomés de Portugal
However, government weight (46.5% of GDP in 2008 and rising), imbalances, bureaucracy and tax policy, manifesting themselves in cumbersome labour laws, high taxes and lengthy cases, threaten any economic recovery, even when the European markets recover. Although some measures have been approved, and a major report was produced on the problems and respective solutions for the fiscal apparatus, the apparent lack of political will signals that a major plan to tackle the issues, though highly needed, is not likely in the immediate future. Portuguese best hope is that the crisis will force the government into action.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Véspera de Despertar
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Foi-se hoje embora, diz-se que definitivamente, para a terra que é natal dele, o chamado moço do escritório, aquele mesmo homem que tenho estado habituado a considerar como parte desta casa humana, e, portanto, como parte de mim e do mundo que é meu. Foi-se hoje embora. No corredor, encontrando-nos casuais para a surpresa esperada da despedida, dei-lhe eu um abraço timidamente retribuído, e tive contra-alma bastante para não chorar, como, em meu coração, desejavam sem mim meus olhos quentes.
Cada coisa que foi nossa, ainda que só pelos acidentes do convívio ou da visão, porque foi nossa se torna nós. O que se partiu hoje, pois, para uma terra galega que ignoro, não foi, para mim, o moço do escritório: foi uma parte vital, porque visual e humana, da substância da minha vida. Fui hoje diminuído.
Já não sou bem o mesmo. O moço do escritório foi-se embora. Tudo que se passa no onde vivemos é em nós que se passa. Tudo que cessa no que vemos é em nós que cessa. Tudo que foi, se o vimos quando era, é de nós que foi tirado quando se partiu. O moço do escritório foi-se embora.
Fernando Pessoa, O Livro do Desassossego
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Motivações Coerentes de Alguma Esquerda
As proposições que se seguem são uma lista avulsa de algumas das «posições» que são muito comuns aos entes de esquerda à entrada da segunda década do século XXI. Não precisa de as subscrever todas; mesmo porque, verá, se subscrever uma multiplazinha (duas seguidas, por exemplo), é muito provável que subscreva uma grande quantidade, talvez mesmo a maioria, senão a totalidade. Isto não é um sistema, como disse, mas tem um pouco a estrutura do cacho: puxa uma e caem várias. A partir da segunda pode estar quase certo e comunicar ao seu ente mais querido: «sou um ente (estou a evitar a armadilha do género) de esquerda».
- Diabolizo os mercados financeiros;
- Advogo um Estado que vive estruturalmente da emissão de dívida;
- Sou contra a discriminação dos gays;
- Flirto com o islamismo (que criminaliza os de cima);
- Sou absolutamente relativista;
- Julgo que a cultura europeia é irremediavelmente branca, falocêntrica e, portanto, racista, sexista (não sobrevive à desconstrução);
- Sou feminista sem concessões;
- Defendo a burka e o niqab;
- Tenho uma visão da história completamente a-histórica: o pecado irremissível do homem branco, para resumir;
- Considero que o comunismo cometeu alguns excessos, mas é preciso contextualizá-los (no fundo, sou um comunista hormonal);
- Tenho pavor a qualquer veleidade de existência pública de vida religiosa;
- Oponho-me a qualquer limitação da prática do islamismo (islamofobia!);
- Sou pela autodeterminação dos povos;
- Oponho-me (mesmo que muitas vezes evite dizê-lo, é uma questão táctica...) à existência de Israel (os judeus nunca existiram e, portanto, não têm nada que se autodeterminar);
- Sou, em geral, pacifista;
- Compreendo o terrorismo (é preciso estudar as suas causas profundas);
- Converti-me à democracia (liberal? Burguesa?), mas sem exageros;
- Chavez, Morales, Lula e as suas amizades com torcionários são tudo casos que se «compreendem» muito bem;
- Gosto de Obama; de Paul Krugman (é um bloguer fantástico!), de Stieglitz (alternativamente: de Michael Moore, Noam Chomsky e outros génios assim);
- Só a menção da palavra «América» dá-me brotoeja;
E, por fim,- Sou a favor da liberalização das drogas;- Oponho-me ao sal no pão, às bolas de Berlim na praia, à ginginha no Rossio, e outras javardices populares do género.
Cavalo à Solta - Mafalda Arnauth
Minha laranja amarga e doce
Meu poema feito de gomos de saudade
Minha pena pesada e leve
Secreta e pura
Minha passagem para o breve
Breve instante da loucura
Minha ousadia, meu galope, minha rédia,
Meu potro doido, minha chama,
Minha réstia de luz intensa, de voz aberta
Minha denúncia do que pensa
Do que sente a gente certa
Em ti respiro, em ti eu provo
Por ti consigo esta força que de novo
Em ti persigo, em ti percorro
Cavalo à solta pela margem do teu corpo
Minha alegria, minha amargura,
Minha coragem de correr contra a ternura
Minha laranja amarga e doce
Minha espada, meu poema feito de dois gumes
Tudo ou nada
Por ti renego, por ti aceito
Este corcel que não sussego
À desfilada no meu peito
Por isso digo canção castigo
Amêndoa, travo, corpo, alma
Amante, amigo
Por isso canto, por isso digo
Alpendre, casa, cama, arca do meu trigo
Minha alegria, minha amargura
Minha coragem de correr contra a ternura
Minha ousadia, minha aventura
Minha coragem de correr contra a ternura
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Berradeiro desactualizado
Imigração ou Turismo?
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Pump Up The Volume
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sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Morrissey - Let Me Kiss You
My daily dose of delightful songs...how I could survive without music?
There's a place in the sun for anyone
Who has the will
Chase one and I think I found mine
Yes I do believe I have found mine.
So, close your eyes
And think of someone you physically admire
And let me kiss you, oh.
Let me kiss you, oh.
Quem sabe o que é para si-mesmo
Durei horas incógnitas, momentos sucessivos sem relação, no passeio em que fui, de noite, à beira sozinha do mar. Todos os pensamentos, que têm feito viver homens, todas as emoções, que os homens têm deixado de viver, passaram por minha mente, como um resumo escuro da história, nessa minha meditação andada à beira-mar.
Sofri em mim, comigo, as aspirações de todas as eras, e comigo passearam, à beira ouvida do mar, os desassossegos de todos os tempos. O que os homens quiseram e não fizeram, o que mataram fazendo-o, o que as almas foram e ninguém disse – de tudo isto se formou a alma sensível com que passeei de noite à beira-mar. E o que os amantes estranharam no outro amante, o que a mulher ocultou sempre ao marido de quem é, o que a mãe pensa do filho que não teve, o que teve forma só num sorriso ou numa oportunidade, num tempo que não foi esse ou numa emoção que falta – tudo isso, no meu passeio à beira-mar, foi comigo e voltou comigo, e as ondas estorciam magnamente o acompanhamento que me fazia dormi-lo.
Somos quem não somos, e a vida é pronta e triste. O som das ondas à noite é um som da noite; e quantos o ouviram na própria alma, como a esperança constante que se desfaz no escuro com um som surdo de espuma funda! Que lágrimas choraram os que obtiveram, que lágrimas perderam os que conseguiram! E tudo isto, no passeio à beira-mar, se me tornou o segredo da noite e da confidência do abismo. Quantos somos! Quantos nos enganamos! Que mares soam em nós, na noite de sermos, pelas praias que nos sentimos nos alagamentos da emoção! Aquilo que se perdeu, aquilo que se deveria ter querido, aquilo que se obteve e satisfez por erro, o que amamos e perdemos e, depois de perder, vimos, amando por tê-lo perdido, que o não havíamos amado; o que julgávamos que pensávamos quando sentíamos; o que era uma memória e críamos que era uma emoção; e o mar todo, vindo lá, rumoroso e fresco, do grande fundo de toda a noite, a estuar fino na praia, no decurso nocturno do meu passeio à beira-mar...
Quem sabe sequer o que pensa ou o que deseja? Quem sabe o que é para si-mesmo? Quantas coisas a música sugere e nos sabe bem que não possam ser! Quantas a noite recorda e choramos e não foram nunca! Como uma voz solta da paz deitada ao comprido, a enrolação da onda estoura e esfria e há um salivar audível pela praia invisível fora. Quanto morro se sinto por tudo! Quanto sinto se assim vagueio, incorpóreo e humano, com o coração parado como uma praia, e todo o mar de tudo, na noite em que vivemos, batendo alto, chasco, e esfriase, no meu eterno passeio nocturno à beira-mar!
Fernando Pessoa, Livro do Desassossego
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Lost and Found
Se ela me permite, fica aqui dedicado a todos os que andam neste mundo a deixar escapar coisas valiosas e assim moldam o futuro diariamente porque não existem destinos fatais e as correspondências e satisfações próprias e recíprocas dependem da habilidade de cada um, em função das suas escolhas, mais ou menos criteriosas.
E por falar em coisas que se perdem e outras que poderão, quiçá, ser recuperáveis; aqui fica o excerto mais sintetizador do filme Les Uns et les Autres, filme excepcional ao seu jeito, que só tive oportunidade de assistir, finalmente, na noite passada. Diria que é um filme que tem o distinto mérito de, sem comovedores e arrepiantes adornos, nos confrontar com um retrato pragmático do curso da vida que é transformada por factores externos e inesperados sem que os seus actores tenham tempo sequer de se insurgir diante da arbitrariedade do futuro.
Utilidade
(A gratidão da maioria dos homens não passa de um desejo secreto de receber maiores favores.)
François La Rochefoucauld
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
IF - Rudyard Kipling
If you can keep your head when all about you
Are losing theirs and blaming it on you;
If you can trust yourself when all men doubt you,
But make allowance for their doubting too;
If you can wait and not be tired by waiting,
Or, being lied about, don't deal in lies,
Or, being hated, don't give way to hating,
And yet don't look too good, nor talk too wise;
If you can dream - and not make dreams your master;
If you can think - and not make thoughts your aim;
If you can meet with triumph and disaster
And treat those two imposters just the same;
If you can bear to hear the truth you've spoken
Twisted by knaves to make a trap for fools,
Or watch the things you gave your life to broken,
And stoop and build 'em up with wornout tools;
If you can make one heap of all your winnings
And risk it on one turn of pitch-and-toss,
And lose, and start again at your beginnings
And never breath a word about your loss;
If you can force your heart and nerve and sinew
To serve your turn long after they are gone,
And so hold on when there is nothing in you
Except the Will which says to them: "Hold on";
If you can talk with crowds and keep your virtue,
Or walk with kings - nor lose the common touch;
If neither foes nor loving friends can hurt you;
If all men count with you, but none too much;
If you can fill the unforgiving minute
With sixty seconds' worth of distance run -
Yours is the Earth and everything that's in it,
And - which is more - you'll be a Man my son!
Inconvenientes de Dar a Voz ao Povo
Como tudo na vida, este instrumento omnipreseimnte na vida das pessoas trará os seus pioneiros benefícios e algures, os danos, mais ou menos previsíveis. No caso aqui destacado será claramente identificável onde reside o problema. São apenas 3 exemplos representativos da dolorosa experiência que é ler as contribuições mais diversificadas que podem causar riso ou, às pessoas mais sensíveis, perplexida e desespero. Quem vai à guerra dá e leva e quem tem facebook estreita laços de dependência com quem lhe interessa e ainda é desprestigiado e humilhado pelos fãs mais caricatos.
Vou tentar, porém, acabar o meu comentário com uma tentativa de raciocínio que me permita concluir se é bom ou mau um partido político ter a página aberta aos militantes, simpatizantes, indiferentes, opositores e carniceiros: Se eu passo a conhecer melhor as bases de apoio de um partido, sem mistificações eleitoralistas e me deparo com a realidade bem mais desagradável do que eu poderia imaginar (ou queria/preferia ignorar), esse efeito vai ter repercussões nas motivações e firmeza de apoio de parte do eleitorado mais coerente mais esperançoso ou, genericamente, mais incauto. Neste caso sai o tiro pela colatra ao administrador de tamanha iniciativa ciberneutica. Por outro lado, é desenvolvido um mecanismo eficiente no sondar das inquietações/desejos da sociedade civil, canalizando todas as reações de imediato por toda a rede de membros o que poderá resultar numa aplicação de sugestões directas ou, por exemplo, permitir que cada um de nós fique bem ciente da natureza de gente em que se alicerça a fantochada toda. Neste último caso, incluo-me a mim mesma porque não há nada melhor que agarrar o touro pelos cornos, ridicularizar a pobreza de espírito porque não vale a pena medir todos pela mesmo bitola.
Não diga que não se nota. Clique em cima e veja maior. E clique na lupa! A qualidade da imagem original foi notoriamente corrompida pelo processo de upload mas como me têm obrigado a aprender, o que interessa é a intenção. Gracias.
domingo, 8 de agosto de 2010
O Estímulo, o Garante e a Dádiva
Adoro os prazeres simples. São o último refúgio das pessoas complicadas.
O irrepreensível Oscar Wilde adorava e eu sigo-lhe o exemplo. Todo o sincero e complicado indivíduo admite que concentra toda a sua actividade, permanentemente na rota de colisão com esse estímulo, o perceptível galardão que segue o esforço. O subjectivo sentido de dever sofre menos de falta de persistência do seu sujeito consoante a distância do cobiçado gozo. De todas os critérios de acção, diria pois que o prazer é a imposição mais leve e infalível ao dar sentido ao empenho tantas vezes abalado pela inconstância pessoal ou pela paralela desonestidade alheia.
São os momentos de pausa, livre de fardos rotineiros, dos que amassam a espontânea actividade dos instintos sem data nem hora marcada, que nos facultam compreender quão animalesca é a previsibilidade dos nossos fins. E fazê-lo com o distanciamento e discernimento necessários já que em meio de trabalhos podemos correr o risco de ignorar os sinais da mente e do corpo, chegando mesmo a achar que estaremos a atingir um grau de loucura e cançanso muito particulares e inconfessáveis.
O que muitas pessoas não terão percepcionado ainda, (porque no fundo a tese é minha e nunca a partilhei) é o carácter rotativo da Hierarquia de Necessidades de Maslow. Ingénuos os que alimentem o ego e se julguem atingir um nirvana onde superabunda a auto-realização intelectual, negando a incessante procura de refúgio e alívio normalizador nas necessidades que deixaram para trás. Declarando ou não publicamente, cedendo à vontade própria ou admoestando-a, o facto é que quem está consciente de ter subido ao patamar da auto-realização e de ter esgotado a inesgotável panóplia de aptidões a explorar gradualmente, consegue vislumbrar o fatal destino de recorrer ao apetecível e evasivo. Porque a nossa natureza não dita que nos restrinjamos ao topo da pirâmide de necessidades. Enclausurar-se neste topo de labor e êxtase temporário terá rápidas repercussões na disposição da pessoa, no seu equilíbrio mental e emocional. É nesta lógica que me recuso a aceitar qualquer tipo de disciplina colectiva e ordenada de cima, como boa defensora da disciplina que sou. A disciplina é antes de tudo, personalizada, intransmissível, individualizada, ficando ao critério de cada um a hora do intervalo.
É com certo orgulho que devemos constatar portanto que quanto maior é a busca de libertação em prazeres simples, maior tem sido o desafio a que nos temos proposto e mais árdua tem sido a jornada e provação à resistência intelectual e física. Para todos aqueles que não ficaram convencidos ou, pura e simplesmente ousaram a divergir no meu coerente e invejável pensamento, começo por fazer notar que são pessoas num nível de simplicidade humilhantemente raso e, em segundo lugar aconselho que me contactem para eu providenciar uma experiência alucinante em meio académico, na semana que antevê o curto e denso período de exames. Coisas do meu passado…e do meu futuro, já que as regras ditam período de férias neste preciso momento de refrigério estatal e academicamente definido. Entretanto gozem de prazeres simples na medida do tédio profissional a que estão expostos.
sábado, 7 de agosto de 2010
Mark Gungor - Men's Brain Women's Brain
"Women's brains are made up of a big ball of wire, and... everything is connected to eveRRYYYTHIING!!"
"They’ve actually measured this: The University of Pennsylvania discovered that men have the ability to think about absolutely nothing and still breathe"
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
The Partisan - Leonard Cohen
When they poured across the border
I was cautioned to surrender,
this I could not do;
I took my gun and vanished.
I have changed my name so often,
I've lost my wife and children
but I have many friends,
and some of them are with me.
(...)
Oh, the wind, the wind is blowing,
through the graves the wind is blowing,
freedom soon will come;
then we'll come from the shadows.
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
We Need To Talk About IT
When was the last time the United Nations Security Council met to condemn an Arab government for its mistreatment of Palestinians?
How come groups and individuals on university campuses in the US and Canada that call themselves "pro-Palestinian" remain silent when Jordan revokes the citizenship of thousands of Palestinians?
The plight of Palestinians living in Arab countries in general, and Lebanon in particular, is one that is often ignored by the mainstream media in West.
(...)
Can someone imagine what would be the reaction in the international community if Israel tomorrow passed a law that prohibits its Arab citizens from working as taxi drivers, journalists, physicians, cooks, waiters, engineers and lawyers? Or if the Israeli Ministry of Education issued a directive prohibiting Arab children from enrolling in universities and schools?
But who said that the Lebanese authorities have not done anything to "improve" the situation? In fact, the Palestinians living in that country should be grateful to the Lebanese government.
Until 2005, the law prohibited Palestinians from working in 72 professions. Now the list of jobs has been reduced to 50.
Still, Palestinians are not allowed to work as physicians, journalists, pharmacists or lawyers in Lebanon.
Ironically, it is much easier for a Palestinian to acquire American and Canadian citizenship than a passport of an Arab country. In the past, Palestinians living in the West Bank and Gaza Strip were even entitled to Israeli citizenship if they married an Israeli citizen, or were reunited with their families inside the country.
Palestinians in the Arab World: Why the Silence?
by Khaled Abu Toameh
ARTIGO COMPLETO AQUI
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Boas Notícias Sazonais
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Queens Of The Stone Age - No One Knows
Of the mind with no hope
I follow
I drift along the ocean
Dead lifeboat in the sun
And come undone
Pleasantly caving in
I come undone
I realize you're mine
Indeed a fool am I
I realize you're mine
Indeed a fool am I
Mercado das Cunhas
Poemas para Rir ou Odiar
SMS enviado do dia:
Por tudo o que foste e fingiste ser
Eu guardo hoje cansaço.
Cansaço outrora esbatido
Pelo engano histérico do teu riso.
Agonia constante, para ser mais preciso.
Por tudo isso rejeito carinhos.
Tornas humanos em taciturnos
Pela omnipresencia dos beijinhos.
Não me toques!
Vai-te já sem ecos.
Passado um dia contigo
Recupero à noite alimentando-me a filmes suecos.
Gostaste? Arrefinfa-lhe!
Marasmo Involuntário
Do risco de perder ou ganhar, fitava ausente miragens austeras.
Luz vindoura de vontade, nas margens do dia.
Da indiferença equivocada ao indício mal entendido.
Prometido, tudo o que a si houvera prometido, em fantasia, em mera cobardia.
No cume da carências, campo aberto ao esgotamento,
Ao vale da exigências, incrédulo contentamento.
Deitara tudo a perder na perpétua decepção do real e do fugaz.
Impune condenação a encarar seus semelhantes, os facilmente satisfeitos
Pelo saciar incompleto no jogo das aparências.
Gracejos de ocasião em cordialidade animal.
Seu problema foi um só;
Aspirar num outro o que via em si mesmo, fora o banal.