Não sou grande apreciadora de trabalhos realizados em colectividade; nunca fui e se bem me conheço, nunca chegará o dia em que serei. Como boa individualista que sou, concentrada no meu potencial e nas minhas fraquezas, vou conseguindo gerir o trabalho que é meu, de consciência tranquila quando sei que o que vier, veio por mim, para bem e para o mal. A liberdade de devorar com alegria um tema que goste, conheça, ou queira conhecer melhor. É a minha gestão do tempo, a minha imaginação a funcionar, os meus atrevimentos autónomos e os riscos sob minha exclusiva responsabilidade.
Neste 2º semestre que estreamos euforicamente, uau, julgo ser proveitoso deixar alguns conselhos importantes que servem para mim e para quem se encontrar em situação semelhante à minha:
1º - Vencer os medos, olhar na cara do nosso semelhante e pôr em prática o que aprendemos em Formação Cívica (relações interpessoais na ordem do dia)
2 º - Não confundir liderança com a aniquilação dos elementos do grupo de forma a transformar o trabalho de grupo num trabalho individual; dificilmente essa tentativa passaria despercebida aos olhos dos parceiros de trabalho
3 º - Variar nos temas de trabalho e alargar horizontes (esta vale para qualquer trabalho, especialmente até ao mestrado, claro) Cuidado com a especialização temática que constitui verdadeiramente a limitação intelectual.
4 º - Respeitar a opinião dos colaboradores se quisermos ter, igualmente, algum tempo de antena.
5º - Se for necessário corrigir/rever o trabalho dos nossos colegas, como meio de conseguir uma maior aproveitamento para todos, optar pela meiguice e subtileza; jamais envergonhar ou aproveitar o momento para a afirmação de uma suposta superioridade.
Estes conselhos são os mais estruturantes. O restante, uma pessoa vai adaptando; depende muito da sensibilidade de cada um. Aqui também se mede muita da nossa qualidade enquanto indivíduos.
"Vencer os medos, olhar na cara do nosso semelhante e pôr em prática o que aprendemos em Formação Cívica" - depende, há vezes em que só temos vontade de olhar na cara do nosso semelhante e pôr em prática o que aprendemos durante os filmes do Karaté Kid.
ResponderEliminar"Não confundir liderança com a aniquilação dos elementos do grupo de forma a transformar o trabalho de grupo num trabalho individual; dificilmente essa tentativa passaria despercebida aos olhos dos parceiros de trabalho" - sim, porque ceguinhos nós não somos. Passar por despercebido é uma coisa, passar por totó é outra.
"Variar nos temas de trabalho e alargar horizontes (esta vale para qualquer trabalho, especialmente até ao mestrado, claro) Cuidado com a especialização temática que constitui verdadeiramente a limitação intelectual." - 300 trabalhos sobre israel não te cansam, danizinha da minha vida? LOL
"Respeitar a opinião dos colaboradores se quisermos ter, igualmente, algum tempo de antena." - revejo este comentário numa pessoa apenas com a qual abomino, desde o fim do 1º semestre, trabalhar em grupo xD
"Se for necessário corrigir/rever o trabalho dos nossos colegas, como meio de conseguir uma maior aproveitamento para todos, optar pela meiguice e subtileza; jamais envergonhar ou aproveitar o momento para a afirmação de uma suposta superioridade." - tão cívica que tu és, adoro :D chama-se a isto engolir muito sapos, na linguagem corrente xD
Bons conselhos Dani,
ResponderEliminarQualquer dia serás uma verdadeira colectivista e vais estar nas manifs. kidding.
And i think i know who's the person Izzy is talking about.
E, sim, é preferível ser um diplomata a um ogre insensível nos trabalhos. E, como disse a Izzy, aconselho-te a mudar de tema, não que não seja algo muito interessante, mas bloqueias os teus próprios horizontes. lha para o meu caso, já fiz trabalhos sobre as Relações Internacionais na perspectiva de Salazar e agora um trabalho sobre os confrontos na Grécia.
Nã nã, nao desejo de todo integrar ajuntamentos, independentemente dos seus propósitos. Faço tudo por conta própria e usando meios diplomáticos.
ResponderEliminarQuanto ao tema, vou corrigir a izzy marie. Não forem 300 trabalhos,infelizmente, foram somente 2, por enquanto: um de tema imposto pelo docente e outro, à escolha, mas pertiente de todo (encaixou que foi uma beleza). Também gosto de alargar horizontes e cá vou gerindo os temas a meu favor meus amigos.
cumprimentos da dani polivalente
ahahahah "um de tema imposto pelo docente e outro, à escolha, mas pertinente de todo (encaixou que foi uma beleza)"... RELAXA QUE ENCAIXA DANI :D
ResponderEliminarnão tenho nada contra os teus trabalhos de Israel, é assim que se formam profissionais qualificados *a minha veia Novas Oportunidades a bombar* acho muito bem que continues a fazer trabalhos sobre o que quer que seja, porque são sempre pérolas de sabedoria :D acabei de me redimir de estar sempre a dar na cabeça da dani acera da escolha dos temas dos trabalhos O:)
meios diplomáticos num trabalho de grupo é que tem dias...
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ResponderEliminar"são sempre pérolas de sabedoria :D"
ResponderEliminarQue encanto de redenção izzy, assim eu gosto muito!
Quanto aos teus temas tiago, gabo-te o gosto! Tinha esquecido de referir.
me encantam **
Israel também é fascinante, quando acabar com a palestina, será interessante como study case para os cientistas políticos, e tu, estarás um passo à frente.
ResponderEliminarmuita calma, então vocês não sabem que havemos de estar a fazer tijolo há 800 anos e o Médio Oriente ainda vai ser um tema bombástico, literalmente? muito obrigado dani, estou sempre a pensar no nosso bom funcionamento em conjunto :D
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