segunda-feira, 5 de julho de 2010

acerca de endividamento

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O que nenhum político eleito nas vagas populistas das crises lhes dirá é que todo este endividamento agravado por suas políticas mais recentes terá consequências negativas que poderão durar por décadas. Governos, empresas e consumidores excessivamente endividados terão certamente que mudar de comportamento e lidar com a realidade de que são mais pobres que imaginavam ser até recentemente. O ajustamento à esta nova realidade será provavelmente longo e manterá o crescimento econômico das economias ricas em banho-maria.

Mas as consequências não pararão aí. As economias de países emergentes como a China e o Brasil são altamente dependentes dos excessos consumistas dos governos e do setor privado nos países avançados, e consequentemente da leniência creditícia que neles ainda impera. Na medida em que o ópio do keynesianismo de gibi se esgotar, governos, empresas e consumidores nos países centrais serão forçados a apertar cintos e finalmente ajustar suas expectativas. Neste momento (que ainda não chegou) é que os efeitos mais severos dos ajustes serão sentidos nas economias emergentes.

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