quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Resposta a Izzy Marie

A izzy só tem boas ideias para ajudar a passar o tempo. Tanto tempo e tão pouco para fazer nao é verdade? Ora aqui vai a resposta ao desafio, que transborda da minha originalidade!

Posso gozar? deixa lá!! Aqui vai Mónica Sintra:
1) És homem ou mulher? Mais Um Anjo No céu
2) Descreve-te: Anjo da Guarda
3) O que as pessoas acham de ti? És O Doce Que Eu mais Quero
4) Como descreves o teu último relacionamento? Dava-te Tudo
5) Descreve o estado actual da tua relação: Afinal Havia Outra
6) Onde querias estas agora? Na Brisa do Amor
7) O que pensas a respeito do amor? Há Quanto Tempo
8) Como é a tua vida? Só Promessas
9) O que pedirias se pudesses ter só um desejo? Vem Dançar Esta Salsa
10) Escreve uma frase sábia: Tu És Tu, Eu Sou Eu

Agora a sério (como se pudesse, até parece), Robbie Williams:
1) És homem ou mulher? She’s The One
2) Descreve-te: Supreme
3) O que as pessoas acham de ti? Sexed Up
4) Como descreves o teu último relacionamento? The Trouble With Me
5) Descreve o estado actual da tua relação: Come Undone
6) Onde querias estas agora? A Place To Crash
7) O que pensas a respeito do amor? Somethin' Stupid
8) Como é a tua vida? Feel
9) O que pedirias se pudesses ter só um desejo? I Will Talk And Hollywood Will Listen
10) Escreve uma frase sábia: A Man For All Seasons

Então, fui aprovada?

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

em grupo, outro galo cantaria

Não sou grande apreciadora de trabalhos realizados em colectividade; nunca fui e se bem me conheço, nunca chegará o dia em que serei. Como boa individualista que sou, concentrada no meu potencial e nas minhas fraquezas, vou conseguindo gerir o trabalho que é meu, de consciência tranquila quando sei que o que vier, veio por mim, para bem e para o mal. A liberdade de devorar com alegria um tema que goste, conheça, ou queira conhecer melhor. É a minha gestão do tempo, a minha imaginação a funcionar, os meus atrevimentos autónomos e os riscos sob minha exclusiva responsabilidade.

Neste 2º semestre que estreamos euforicamente, uau, julgo ser proveitoso deixar alguns conselhos importantes que servem para mim e para quem se encontrar em situação semelhante à minha:

1º - Vencer os medos, olhar na cara do nosso semelhante e pôr em prática o que aprendemos em Formação Cívica (relações interpessoais na ordem do dia)

2 º - Não confundir liderança com a aniquilação dos elementos do grupo de forma a transformar o trabalho de grupo num trabalho individual; dificilmente essa tentativa passaria despercebida aos olhos dos parceiros de trabalho

3 º - Variar nos temas de trabalho e alargar horizontes (esta vale para qualquer trabalho, especialmente até ao mestrado, claro) Cuidado com a especialização temática que constitui verdadeiramente a limitação intelectual.

4 º - Respeitar a opinião dos colaboradores se quisermos ter, igualmente, algum tempo de antena.

5º - Se for necessário corrigir/rever o trabalho dos nossos colegas, como meio de conseguir uma maior aproveitamento para todos, optar pela meiguice e subtileza; jamais envergonhar ou aproveitar o momento para a afirmação de uma suposta superioridade.

Estes conselhos são os mais estruturantes. O restante, uma pessoa vai adaptando; depende muito da sensibilidade de cada um. Aqui também se mede muita da nossa qualidade enquanto indivíduos.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Mostra-me essa cara laroca


Está na hora dos temas quentes para dar movimento ao "virar a esquina"! Trago cá vontade de expor a minha ideia acerca do que anda a ser discutido e aprovado na França, a propósito da questão da utilização de véu pelas mulheres islâmicas. Se me abstraísse dos códigos normativos que regem o quotidiano em todas as partes do mundo e me fixasse só nas ideias a que fui acostumada desde pequena, provável seria que eu abominasse desde já qualquer restrição das liberdades de quem quer que fosse por meio de justificações de um alarmismo securitário exagerado (e será que é exagerado?...). Nem me empenharia muito em tecer juízos acerca de burkas e véus e afins porque aí entrava a minha opinião que, sem dúvida, poria fim a essa abominável ofensa ao valor do ser humano e que, na minha cabeça, nunca será entendido nem que venha aqui a rainha da Jordânia sorrir-me, nem que me queiram convencer que a mulher tem muito orgulho e que se sente respeitada em tais circunstâncias. Mas são particularidades culturais, tudo bem...

Porém, não nos deparamos com um homogéneo respeito pelas liberdade dos indivíduos nas terras deste mundo e nem tudo é belo e fácil. Não existe uma respeitabilidade recíproca entre todos os Estados e civilizações, e disso todos estão certos, não é novidade. Se eu própria, enquanto ocidental, europeia, cidadã portuguesa, quiçá cristã, me decidir a ir de férias para um país como a Arábia Saudita (não sei se vou, talvez se me pagarem bem) sou forçada a cobrir-me e a sujeitar-me à segregação a que me quiserem obrigar. E que posso eu fazer? Fui por livre vontade e assim se vão aprendendo as lições do choque de civilizações porque há quem não abdique dos moldes patrióticos e religiosos (e muito bem, porque é natural como a água e ninguém vai preso por ter uma consciência bem acesa da sua nacionalidade).

Eu teria então de me esconder enquanto “usufruía” da estadia. Não vale a pena reclamar e não estou aqui para dar lições de civismo e moral a ninguém porque cada um faz figura por si. Igualmente, também não admito ao lado de lá que me tente subjugar como se eu fosse um poço de pecado a sacrificar. É assim que nos entendemos (idealmente). Neste assunto também não vale a pena recorrer ao mais que saturado discurso multiculturalista porque de boas intenções está o inferno cheio e há subtilezas que aproveitam sempre essa maré de vitimização e de compaixão pelos injustiçados para conseguir fazer desfilar a bandeira do extremismo nas ruas europeias. Sim, nas ruas, nos espaços públicos. Não está em curso nenhuma artimanha legislativa para amordaçar os direitos individuais das mulheres islâmicas em espaços privados. Unicamente em espaços públicos onde existem numerosos regulamentos em outros aspectos que já estão incorporados e interiorizados no nosso dia-a-dia (em muitas vezes, que peso nos fazem!).

Se em muitos países árabes não se equaciona jamais a possibilidade de a moral ocidental se intrometer nas institucionalizações dessas nações, porque raio de ideia é que um Estado europeu com valores humanos consagrados ao longo dos anos não pode fazer valer a sua identidade? Agora perguntam-me: Isso não trará consequências nefastas para muitas mulheres islâmicas em França, nomeadamente no acesso aos cuidados de saúde e à educação? Bem, perguntem aos varões que tomam conta delas...Não, agora falando a sério; com certeza que trará e, aí, cada indivíduo, cada família, terá de conjugar a normativa civil com a normativa religiosa como achar melhor porque estão em terreno laico e há que ceder ao que domina, se acharem que compensa estar num país europeu nessas condições, escolhendo e cedendo.

CHEGUEI E DISSE

Ora não queiram lá ver que, vá-se lá saber porquê, lembrei-me de sujeitar a minha pessoa a este fenómeno que tem vindo a ganhar cada vez mais adeptos no mundo da internet. Que forma extremamente original de me estrear aqui neste espaço, vejam bem! Esta frase é de uma tendência nunca antes vista...Muito bem, vou esforçar-me por melhorar a minha prestação neste blogue que, ao contrário do que possam pensar, vai ter um conteúdo muito pouco previsível para respeitar a essência da sua autora. Isto ao virar da esquina tudo pode acontecer. Não faltarão novidades, insultos, meditações, cusquices, sugestões e defesas acérrimas daquilo que sou e que penso e, quem quiser, comenta que eu deixo. Desprovida de compromissos de regularidade e ao ritmo das inquietações do dia-a-dia e da disponibilidade de tempo, paciência e inspiração, aqui estarei, ou não...Será recomendável que guardem nos favoritos. No pior dos cenários, estarão condenados à agonia de sonhar com o título da minha última mensagem, postada há vários meses.