quarta-feira, 30 de junho de 2010

Slaves



A society that robs an individual of the product of his effort, or enslaves him, or attempts to limit the freedom of his mind, or compels him to act against his own rational judgment-a society that sets up a conflict between its edicts and the requirements of man’s nature—is not, strictly speaking, a society, but a mob held together by institutionalized gang-rule. Such a society destroys all the values of human coexistence, has no possible justification and represents, not a source of benefits, but the deadliest threat to man’s survival. Ayn Rand

segunda-feira, 21 de junho de 2010

também sei disto

faço minhas as tuas palavras, se não te importas...

SOS

É hilariante. Estradas construídas graças a financiamento europeu passam a ser pagas; já nos acostumámos à ideia e conformamo-nos sem nos resignarmos com aqueles que multiplicam os meios de tirar vários benefícios de um mesmo bem. A melhor novidade de todas é a remoção total dos postos de SOS nas estradas até 2011. Eu sei que todos temos telemóvel mas uma emergência é uma emergência e nunca se sabe o que pode acontecer ao mais distraído ou infortunado condutor em certas e determinadas situações.

Por poucas chamadas que cheguem a partir daqueles postos telefónicos, elas chegam e se chegam quer dizer que são, por vezes a alternativa mais à mão no momento. Se realmente se trata de uma substituição geral dos referidos telefones, tal é o seu estado obsoleto, então essa substituição deveria ter sido gradual, não privando os condutores de um serviço útil, com se não estivesse mais que merecido e pago. Deve ser uma despesa de valor incomensurável...mais um factor decisivo que foi identificado e que vai fazer toda a diferença nas nossas contas.

Vou passar a andar mais devagar só para poder usufruir ao máximo do pavimento, daquele alcatrão maravilhoso. Já que se paga há que aproveitar bem enquanto dura a viagem.

7-0?

(atenção à imagem)
Hey Portugal, e a meiguice? Um pouco de compaixão pelos norte-coreanos...Não quero tentar prever onde irão libertar a frustração. Pobre Paralelo 38.
Está muito bom, sustento para os próximos dias e auto-estima para dar e vender! Não estou em mim de tanta alegria! Força Portugal awwuii

Socialistas 7 - Comunas 0

"É esta a vantagem da ambição. Podes não chegar à lua mas tiraste os pés do chão"

menos ais, menos ais, menos ais*

The Future

Não podia deixar de publicar, depois de ver o filme "I'm Your Man" a uma hora destas.

"Things are going to slide, slide in all directions
Won't be nothing...Nothing you can measure anymore"

domingo, 20 de junho de 2010

Brothers in Arms

Some day you'll return to
Your valleys and your farms
And you'll no longer burn
To be brothers in arms

Dilemas

Gosto sempre de demonstrar que também tenho sensibilidade. Aqui vai:

A idade cronológica nao condena a nossa identidade, propósitos e elos compatíveis entre indivíduos.

Só para quem entende.

Ser 1 Eu na multidão

Que estimulante exercício aquele que se prende em vislumbrar os movimentos de massas sob jugo das mais variadas formas de dominação, seja ela política, comercial, desportiva. Estimulante porque é altamente observável pelo mais distraído “analista” mortal que se predisponha a desligar-se dos alvoroços que o possam atrair a corroborar com as dinâmicas de grupo. Talvez cometa um erro grave ao partir do pressuposto de que o indivíduo não é atraído pela atracção colectivista e estaria a ignorar os exemplos de entrega à comunidade que a história documentada nos oferece. Aproveito então para corrigir: passo então a assumir que o divertimento que advém da observação diária da irracionalidade dos comportamentos de grupo é algo que respeita aqui à minha pessoa, tal sempre foi a minha enorme aversão e até imunidade às febres aglomerantes. Orgulho-me disso regularmente.

Assistimos nestes dias a um exemplo por excelência daquilo a que estou a aludir: O Mundial de Futebol 2010, ou como outros lhe chamam, A Copa do Mundo, os nossos irmãos brasileiros que são quase que uma caricatura do típico apoiante incondicional do fenómeno futebolística apesar de toda a intempérie socioeconómica ou vazio cultural que o possa varrer. Nem preciso de vir com críticas xenófobas porque tal tendências fascizante nacionalista não é meu tom. E não preciso nem teria moral para o fazer, mesmo que o quisesse, porquê? Porque estou em Portugal; um país onde se trabalha metade do ano para pagar os tributos ao feudo que retribuí mal e porcamente, porque aquilo que nos querem dar a comer à força não é o que vinha no menu, ou o cozinheiro mudou sempre para pior, ou o chefe de cozinha, autor das receias não acreditava que pudessem ser confeccionadas sem saírem queimadas ou a nossa cozinha anda numa enorme confusão e não nos deixam entrar para conhecer as condições. O mal é que neste restaurante, independentemente do que se passar, dos funcionários aos ingredientes, no fim pedem-nos a conta e ninguém sabe do livro de reclamações. Onde entra aqui o futebol? Entra na mobilização de grandes contingentes em busca dessa mercadoria fácil, engendrada pela indústria do espectáculo, no descomprimir de frustrações e inculcamentos, no extravasamento da imediata necessidade de libertar a violências e do êxtase na sensação de disputa e vitória. E nisto até eu dou comigo a cantar o “Waka Waka” da famigerada Shakira.

Friso que nada tenho contra o desporto, sobretudo se for esgrima, hipismo, ténis ou pesca onde podemos conciliar a saudável manutenção da condição física com o cultivar das tarefas individuais, bons momentos de reflexão e de estimulação da auto-estima. O meu desconforto vem mesmo da atomização que não deixa ninguém indiferente e dos auto-convencimentos que resultam na fase posterior quando o indivíduo se depara com a realidade e fica desarmado; aqui o meu sentimento chega a roçar na pena ao enfrentar a condição psicológica que pode tomar um homem nestes momentos e que o pode levar a questionar-se do seu lugar em todo este esquema. A minha aversão não vai ao desporto, não vai aos fluxos de dinheiro que daí resultam, nem na oportunidade de revelar a organização e o valor de determinado país responsável pelo evento. No futebol como em qualquer fenómeno de massas, a minha irritação é reservada aos mais ingénuos, aos indivíduos facilmente instrumentalizados e alienados, naqueles que não têm muito mais para além daquilo que conseguem demonstrar para fora dos limites do Coliseu onde se digladiam frustrações.

E este curto desabafo vem a propósito de um filme que vi na semana passada: “A Onda”, 1981. Um filme baseado em factos reais que expõem de forma clara a irracionalidade a que o mais racional ser humano se pode fazer incluir, sob jugo de uma doutrinação de ideias fáceis e militaristas de grupo. A essencial moral do filme seria a de nunca perder a noção do razoável e do imperativo da consciência individual nos momentos em que somos incrivelmente persuadidos e, acima de tudo, ter uma dimensão histórica e humildade para reconnhecer que em muitos contextos do passado faríamos parte daqueles que deixaram as coisas acontecerem.
A decisão de gozar de uma plena consciência individual parte de cada um por vontade própria. Pessoalmente prefiro acreditar na natural tendência egoísta do ser humano porque me parece mais convincente e assimilável, se bem que essa minha percepção está relativizada a mim, possivelmente por pertencer à classe dos individualistas exacerbados e sem escrúpulos. Cda um sabe de si e das suas intenções.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Ideias que regem um saudável inimigo do sionismo

este post está muito bom! Tomo a liberdade de o copiar directamente daqui e subscrevo

"Os 10 mandamentos do anti-semitismo soft

(...)

I. Nós, os 'tolerantes', achamos que todos os Estados devem agir como se estivessem rodeados pela Bélgica e Luxemburgo. Israel vive rodeado por inimigos que querem colocar os judeus na ponta do apocalipse, mas, mesmo assim, Telavive deve tratar o Hamas e o Hezbollah da mesma forma que a Suíça trata o Liechtenstein.

II. Nós, os donos da 'tolerância', decretámos que a guerra é um instrumento ilegal, logo, não podemos aceitar que um Estado tenha a distinta lata de vencer todas as guerras em que se vê envolvido. Um Estado que derrota os inimigos é o demónio em forma de soberania. Se Israel tivesse perdido as suas guerras, nós já teríamos peninha dos israelitas. Nós gostamos de coitadinhos.

III. Nós, os habitantes desse sofá preguiçoso protegido pelos americanos, também gostamos de malta com pouca pontaria. Com o intuito deliberado de matar civis inocentes, o Hamas dispara centenas de rockets contra território israelita. Mas isto não é grave, porque estes rockets nunca atingem os alvos. O que não podemos aceitar é o facto de Israel conseguir abater alvos militares nas contra-respostas. Nós não gostamos de gente com pontaria.

IV. Nós, os fazedores de OPA hostis à 'virtude', também censuramos o facto de o exército israelita não se esconder atrás de escudos humanos. A guerra tem de ser humanizada.

V. Nós, os agentes pedagógicos da Humanidade, não toleramos o orgulho patriota de Israel. Vivemos no primado da culpa ocidental, logo, não podemos dar uma nota moral positiva a um Estado ocidental (Israel) que não sente culpa pelo seu passado.

VI. Nós, os profetas da 'democracia' global e abstracta, não achamos piada à democracia concreta dos israelitas. Israel é a negação da utopia do mundo pós-Estado.

VII. Nós, os arautos da 'tolerância' multicultural, consideramos que Israel é a negação dos ventos da História. Na época em que os impérios ocidentais recuaram, os israelitas avançaram e ocuparam um espaço que pertence por direito aos muçulmanos bonzinhos.

VIII. Nós, os viúvos do marxismo e da social-democracia, não podemos tolerar que um Estado sem petróleo tenha sucesso económico numa região cheia de Estados que fracassaram apesar de possuírem reservas faraónicas do ouro negro. Israel prova que o sucesso económico é a consequência da cultura de um povo. E isso é inadmissível.

IX. (mandamento suspenso até à retirada de Obama): Israel é um compincha da América, logo, deve ser odiado. O tandem antiamericanismo/anti-semitismo é a base ideológica da nossa 'tolerância' europeia.

X. (mandamento secreto): o anti-semitismo faz parte do nosso livro de autoajuda: "quer sentir-se bem? Então, odeie Israel com toda a força. Vai ver que se sentirá virtuoso". O ódio anti-Israel é o fármaco que nos dá a sensação de superioridade moral."

por Henrique Raposo